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Aproveitando para promover o lançamento do seu novo álbum de estúdio “NOW”, o primeiro em 15 anos, Shania Twain concedeu entrevista à jornalista Sarah Cristobal da revista InStyle. Em uma espécie de retrospectiva, a superestrela country relembrou como foi o processo de mudança de sua imagem, desde suas roupas de “moleca” na infância, até o ícone da moda, que se tornou dentro e fora dos palcos.

A cantora também aproveitou a oportunidade para dar uma ideia aos fãs de alguns de seus novos figurinos, planejados para sua próxima turnê, também intitulada “NOW”, com início marcado para 2018.

Confira a tradução completa abaixo:

Eu não me sentia bonita quando era criança. Não fui abençoada com a beleza. Talvez tenha algo a ver com o fato de sermos pobres e nos mudarmos muito, ou com minha mãe que mantinha meu cabelo curto, mas sempre fui confundida com um menino. Eu queria usar calças e ir caçar com meu pai, enquanto minhas duas irmãs usavam vestidos e eram loiras e muito mais lindas que eu.

Mesmo no ensino médio, quando meu corpo estava se desenvolvendo e todas as curvas apareceram, eu não tinha senso de feminilidade. Eu não estava preparada para as mudanças, e não gostei delas. Eu não aceitei quem eu era até o ponto em que eu estava fora do ensino médio e começando a vestir roupas para o palco. Comecei a reconhecer isso: “Oh, eu sou a garota na banda. Talvez eu deva usar maquiagem e arrumar meu cabelo”.

Precisei que a pressão da vida do entretenimento me fizesse aceitar minha feminilidade. Eu não tinha uma rotina diária de beleza até eu ter 21 anos e precisar usar vestidos longos, saltos altos, cílios postiços e muita maquiagem. Os dançarinos me deram aulas de salto alto durante o dia. Era difícil e eu pensava: “Como eu vou cantar e usar salto alto ao mesmo tempo?”

Um ano depois, meus pais morreram em um acidente de carro e, da noite para o dia, eu me tornei mãe de meus irmãos adolescentes. A devastação me fez querer abandonar minha carreira. Não achei que tivesse energia para continuar com isso. Felizmente, uma amiga me aconselhou a não parar, e tive muita sorte em conseguir um contrato de gravação.

Até então, maquiadores profissionais, cabeleireiros e estilistas começaram a entrar em cena. De repente, passou a ser agradável porque passei a conhecer melhor o meu corpo e o meu rosto, e foi divertido tentar roupas. Entrei na onda e comecei a adorar isso. Eu conheci meu marido, que também era meu produtor, e as coisas realmente decolaram quando eu tinha 30 anos.

Como eu já estava atrasada, acho que gostei da indulgência de me vestir. Foi um novo parque de diversões para mim – escolher os tecidos, as cores e as imagens foi um processo muito criativo. Não era apenas sobre o que usar para sair na sexta-feira à noite, era sobre se tornar uma artista.

Muito mudou desde então – me divorciei e me casei novamente, fui diagnosticada com a doença de Lyme, perdi minha voz e tive que reconstruir minhas vocais – mas mesmo assim, quando estou empolgado, me sinto como a mesma pessoa no palco. É uma mudança de humor mais do que qualquer coisa. No momento em que eu subo lá, estou com todos, e estamos juntos nesta festa. Não há separação entre nós.

Eu acho que parte da animação por trás de lançar este novo álbum é poder compartilhar tudo o que eu passei. A jornada foi longa. Havia muitas coisas acumuladas e, ao rever minha vida inteira, o que eu fiz ao escrever minha biografia, fui levada de volta ao começo. Isso me fez perceber: “Uau, meu divórcio na verdade não foi a pior coisa que já aconteceu comigo”. É terrível, mas quando olho para toda a minha vida, é apenas uma etapa difícil.

Quando terminei de escrever a maior parte das músicas, as pessoas que me rodeavam estavam preocupadas com o fato de eu duelar com meu próprio sofrimento. A resposta era: “Seus fãs esperam um Shania confiante, forte. Eles precisam de você”. Mas eu tenho que ser fiel a onde estou no momento, e é isso que eu preciso expressar agora. Compôr é minha sessão de psiquiatria. Eu escrevo e canto as letras para chegar ao outro lado. É quando eu me conheço melhor, reconheço as cicatrizes e olho para elas.

Eu acho que tem muita força nisso. Isto é o que tenho para compartilhar com as pessoas, e espero que inspire e incentive a ver a luz no final do túnel. Para lembrá-los de que a vida está prestes a melhorar, mesmo que esteja ruim.

Agora estou animada, como, “Vamos fazer isso logo”, porque fazer o álbum que eu precisava fazer foi o compromisso mais assustador. Estou me preparando mental e fisicamente para a próxima turnê no próximo ano, jogando tênis, meditando, fazendo muita caminhada, comendo bem. Eu me sinto fisicamente energizada depois de meditar, mesmo que apenas por alguns minutos. É uma necessidade para mim.

Eu também tenho alguns macacões novos para usar no palco! Eles são tão confortáveis, como pijamas. E com uma peça única você não precisa se preocupar com o movimento da cintura, tudo parece apenas ficar no lugar um pouco melhor. Aquele feito à mão que eu usei nos meus shows em Las Vegas foi o meu preferido até agora. Era uma peça personalizada de Marc Bouwer e eu fiz parte do processo, então era uma coisa criativa. Adorei aquele, e estou ansiosa para usar alguns novos também. Estou tão pronta para compartilhar tudo. Estou ansiosa, na verdade. Eu mal posso esperar.

Sarah Cristobal
INSTYLE

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