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O novo álbum de Shania Twain, “Now” já está em todas as plataformas digitais desde a última sexta-feira e, para comemorar seu lançamento, Sarah Laing da revista canadense ELLE, fez uma entrevista exclusiva com a cantora, refletindo sobre os últimos anos, seus problemas pessoais e o impacto de suas músicas.

Confira a matéria completa traduzida:

Quando algum músico que você já tenha ouvido vagamente finalmente lança um álbum após um hiato de 15 anos, é notável. Mas quando é um ícone da música canadense – não, mundial – uma estrela country crossover que tem tantos hits, você provavelmente poderia organizar uma maratona de karaokê de 12 horas usando apenas suas músicas e ainda não ficaria sem atrativos. Bem, não poderíamos dizer não para uma conversa com Shania Twain sobre o seu novo álbum, “Now”, poderíamos?

O que precisamos saber sobre esse álbum?

Now”, o que é o “AGORA?” Por que “AGORA” para o título do álbum? Estou no agora. Eu não estou no passado e não estou presa em lugar nenhum. Escrever este álbum definitivamente me tirou de um progresso muito lento, mas também me desacelerou um pouco da sensação de não correr para o futuro o tempo todo, olhando para o próximo passo. Eu estou em um lugar mais bem-sucedido ao fazer este álbum.

O que especificamente te tirou da marcha lenta, digamos assim?

Eu estava passando por muitas reflexões, do tipo, como eu realmente me sinto a respeito da minha infância? Como eu realmente me sinto sobre não ter conhecido meu pai biológico enquanto crescia? Como eu realmente me sinto sobre ser adotada por um homem que se sacrificou muito para me criar e me adotar, me dar seu nome? E então, o conflito desse homem ter uma relação violenta com a minha mãe? Até mesmo por crescer em uma família birracial, vivendo o racismo enquanto criança? Todas essas coisas presas e então, meu divórcio aconteceu. Meu divórcio não foi a pior coisa que aconteceu comigo – a morte dos meus pais foi a pior e perder minha voz foi devastador – mas foi mais uma coisa que não consegui aguentar e que me deixou nesse giro de questionar tudo.

Onde essas voltas levaram você?

Eu entendi muitas coisas. Algumas delas nunca vão embora, e você simplesmente aprende a viver com elas de um jeito diferente. Você aprende a não se desculpar por como elas fazem você se sentir. A composição do álbum é muito, muito transparente nesse sentido porque não me senti constrangida por como as coisas fizeram eu me sentir.

As pessoas ao seu redor se deram conta de que você estava lidando com tudo isso?

Na maior parte da minha vida, ninguém sabia o que passava pela minha cabeça. Não que eu tenha sido desonesta, mas não estava aberta. Eu não estava confiante das minhas opiniões, ou segura de mim mesma para abrir essa lata de vermes. Agora, se faço algo estúpido e constrangedor, eu só digo que estou constrangida, em vez de tentar fingir que não estou.

Você ainda se sente canadense? [Twain vive na Suíça]

Sempre que falo sobre o Canadá, eu sempre falo de como a diversidade cultural sempre foi uma influência positiva para mim. Estou em uma posição interessante porque foi criada em uma família de pioneiros, e naquele período, o racismo contra os índios estava bem vivo. Enfrentamos isso o tempo todo – trabalhos que meu pai não conseguia por ser índio, insultos dos vizinhos, muitas coisas doloridas. [Mas no mesmo período] há um fluxo de imigração que acontece desde que eu nasci e agora temos esse Canadá multicultural que cresceu e construiu uma população nestas muitas culturas. Eu sempre acho isso a coisa mais legal. Eu amo o coração canadense. Sim, não somos gentis falsos. Somos sinceros e se fosse fizer algo errado com a gente, seremos sinceros também. Somos muito sinceros.

Você tem um legado forte de “poder feminino” na sua música.

Lá atrás, era menos aceitável ser feminista e ter uma posição de ser uma mulher confiante que luta por igualdade e com senso de humor nisso. “Feel Like A Woman”, é humorística, tem ousadia, mas está dizendo algo sério. Na verdade, penso que é tipicamente canadense. É como se você estivesse com uma briga em um bar e, uma vez que acabou, vocês tomam uma cerveja juntos. Eu simplesmente sinto que esse é o espírito dessas músicas – isso é o que eu tenho a dizer, agora vamos ser amigos.

Sarah Laing
ELLE


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