Os escritores responsáveis pela parte de música da versão norte-americana do jornal The Guardian escreveram nessa semana sobre os artistas considerados mais influentes dentro da indústria. Entre eles estão nomes como Bon Iver, Frank Ocean, Diplo e Bikini Kill, além é claro, da superestrela country Shania Twain.
Leia o que o jornal publicou sobre a cantora:
Você pode avaliar a influência ao ouvir batidas em clubes ou bandas em bares, mas isso é vaidade, de verdade. A verdadeira extensão da influência não é em como um som particular toca as margens externas da música e é aclamado pela crítica, mas em quão profundo ele penetra na música mais popular. É por isso que os Beatles são o grupo mais influente de todos, e por isso Shania Twain é uma figura colossalmente importante na música moderna.
Os puristas de música country lamentam o estado atual do gênero por ter pouco a ver com Hank Williams. Mas o material que vende cópias e lota estádios – mesmo que não pareça muito com Shania, uma dessas artistas que levou o status de primeiro nome – deve-lhe uma dívida colossal. O maior astro do country atualmente, Luke Bryan, nem sequer escreve sobre as mesmas coisas que ela, mas Shania abriu a porta para que o country fosse gentilmente misturado com qualquer coisa que fosse popular.
Em conjunto com o então marido, produtor e compositor parceiro Robert John “Mutt” Lange – que ajudou o AC / DC e Def Leppard no mercado internacional – Shania descountrizou o country nos álbuns “Come on Over” e “Up!”, lançando diferentes versões para diferentes mercados. Ela queria que sua música fosse comprada não só por fãs do country, mas também por fãs do pop. E você ouve essas lições não apenas no country, mas em Carrie Underwood, Kelsea Ballerini e na maior estrela pop da era moderna, Taylor Swift. Shania Twain pode não ter o poder que ela já teve, mas ela ainda está em todos os lugares. Isso é influência.
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FONTE: The Guardian US