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Em entrevista recente ao podcast de George Ezra, a cantora Shania Twain refletiu sobre sua infância em Timmins, o início de sua carreira e já afirmou que está em estúdio trabalhando em seu próximo álbum.

Durante sua infância, Shania passou por inúmeras dificuldades com sua família, desde não ter onde comer. Seu pai nem sempre tinha trabalho e a família tinha que procurar abrigo com membros de uma reserva indígena local. O pai de Shania, Jerry, era um índio da tribo Ojibway.

“Nós éramos uma comunidade compartilhando uns com os outros então, muitas vezes na reserva, íamos caçar em grupos e eles estavam caçando para todo mundo, não só para eles.”

“Era bem típico ir para a casa da minha avó depois da escola e, dependendo da estação do ano, alguns animais são melhores em certas estações do ano do que carne, mas, no outono, era particularmente bom e nós colocávamos, um grande pedaço de carne do tamanho de um bife no balcão e todos que chegavam, passavam e davam uma beliscada, algumas mordidas e era o que fazíamos.

Mas, apesar do trabalho duro, Shania compartilhou que sempre havia música em casa.

“Eu sempre fazia as harmonias e minha mãe achava estranho o porque de eu fazer isso, mas eu respondia eventualmente, mais depois dos 6 anos, que eu conseguia entender que eu estava cantando harmonias. E ai ela perguntava: ‘porque você faz isso?’ e eu dizia: ‘é muito chato cantar só com a melodia’ e daí rapidamente eu comecei criar a outra parte. Então, a melodia começava e eu cantava minha própria parte e sempre fui muito fã de grupos de vocalistas, por exemplo, The Mamas and The Papas, foram grandes para mim, The Carpenters.”

Shania também falou sobre os grandes desafios de cantar nos bares, já que sua mãe Sharon, a tirava da cama muitas vezes para que cantasse e ajudasse a colocar comida na mesa da família.

“Comecei aos 8 a cantar nos bares e aquela era minha plataforma, era o meu palco. E só havia duas coisas que eu podia fazer: eu podia cantar entre os sets e sair rápido e isso dava cerca de 15 minutos, eu subia, cantava 3 ou 5 músicas e tinha que sair, então isso era bem regulado. Mas o pior era que a maioria dos bares só deixava entrar depois da meia noite porque, quando você é menor de idade, quando eles param de servir álcool, à meia-noite, você é permitido de entrar.”

Seguindo a linha do tempo, Shania também falou sobre a morte de seus pais e como isso influenciou em sua carreira. Aos 21 anos, ela estava em Toronto, tentando conseguir um contrato de gravação quando soube que teria que voltar à Timmins, para criar seus três irmãos mais novos e lidar com a perda dos pais.

Shania então, consegue um emprego no Deerhurst Resort, em Huntsville, que ajudou a manter a família unida.

“Eu nunca sai de Ontário naquele momento e, quando meus pais morreram, eu consegui um emprego através de uma amiga com um ótimo pagamento, uma produção de palco, ainda em Ontário, mas eu nunca procurei esse tipo de trabalho porque não eram músicas originais. Eu sempre escrevi minhas próprias músicas e queria ser uma cantora que as grava.”

“Aquele tipo de apresentação foi uma necessidade para pagar as contas. Eu nunca consideraria procurar por um emprego como aquele, mesmo que pagassem melhor do que o que recebia, não ia me levar a nenhum lugar na minha carreira. Eu estava focando em me desenvolver, não ter um trabalho na música, então era o contrário do que eu estava procurando.”

“Eu sai daquele show, assinei com uma gravadora, porque toda a noite eu saia e ia gravar demos das minhas músicas, caindo na composição. Eu fazia isso até às 3 horas da manhã e logo cedo tinha que levantar, levar as crianças na escola, não tínhamos um bom aquecimento em casa então eu tinha que acender a fogueira antes de ir dormir, eles já estavam na cama, então eu acendia antes de eu ir para a cama, geralmente lá pelas 3 horas da manhã, e por volta das 7 horas, tinha que levantar antes deles.”

Shania também comentou sobre seu começo modesto em Nashville e como sua música foi rejeitada antes mesmo de ser lançada pela gravadora.

“A gravadora me deu cerca 20 mil dólares e aquele foi meu começo e eu escrevia músicas todos os dias e tinha dois produtores da gravadora que assinaram comigo e no final, eles decidiram que nenhuma das minhas músicas era forte o suficiente e eu teria que gravar músicas de outras pessoas.”

Shania também contou à Ezra que, para a produção de seu primeiro vídeo “What Made You Say That?“, ela foi quem escolheu o figurino, o comprou e se maquiou sozinha.

“Eu tive que usar as dicas de performance que tinha aprendido nos vídeos do meu primeiro álbum, o que foi muito importante. Se eu não tivesse feito os shows no Deerhurst, eu nunca teria aprendido como se mover como uma mulher.”

“No meu primeiro vídeo, não usei sutiãs, eu não estava me rebelando, estava me aceitando [como mulher]. Eu nunca me senti uma feminista nesse sentido, eu não estava sendo rebelde, estava só dizendo ‘esse é meu corpo e eu gosto dele, sou magra, sou atlética e é assim que se parece no vestido’. Aquilo foi muito ousado e, a barriga de fora.”

“Eles viram como um choque, como exploração, e eu fiquei ‘vocês estão brincando? Eu estou no controle aqui, são minhas decisões, eu estou dirigindo meu visual e é aqui que quero estar’.”

“A gravadora tinha me dado muito pouco dinheiro para aquele primeiro vídeo e eu tive que comprar as roupas para o vídeo, então o diretor disse ‘ok, aqui está’, 200 dólares mais ou menos, então eu fui à um brechó e provei tudo o que podia dentro daquele valor e claro, era um vestido bem maior, tive que apertar e tal, então eu tive que dirigir todo o look em mim mesma, não tinha ninguém para fazer cabelo e maquiagem, então eu tive que fazer isso por mim mesma e eu ainda acho que fiz isso muito bem, e eu me coreografei. Era basicamente nós dois, então eu fui livre em como eu queria aparecer, como eu queria me mexer, porque o diretor não fez isso.”

“Minha composição nunca foi totalmente country”

“Nas minhas primeiras performances, aos 8 anos, como o country tradicional era popular nos bares, eu cantava country tradicional, mas eu também cantava folk que eu estava acostumada a ouvir como Brad e Bee Gees, que não são nem um pouco country. Então eu já estava fazendo uma mistura já naquela idade, com Eagles, Fleetwood Mac, que estavam sempre mais para o lado do folk e do pop.

Shania também comentou sobre a controversa mistura entre country e pop, que se solidificou mais com o lançamento de álbuns como “The Woman In Me” e “Come On Over“.

“A partir do momento que eu assinei com uma gravadora, eu não era nem um pouco country convencional, eu desenvolvi para o que eu quisesse, você encontra seu próprio estilo. Então o que aconteceu foi que, quando eu consegui meu contrato e passei pelo primeiro passo de fazer o álbum que eles queria que eu fizesse e eu estava escrevendo todas as minhas músicas para o álbum, isso se tornou meu próprio tipo de country e já que as gravadoras country estavam contratando mais do que as gravadoras pop naquele momento, era ali que a minha oportunidade estava. A oportunidade estava na porta, eu entrei correndo por aquela porta, não importava que gênero era para mim, eu era minha própria música.”

Shania também comentou que os álbuns que Mutt produziu com ela – especialmente “Come On Over” – foram os primeiros álbuns country que ele havia produzido até então, e tornaram-se os maiores álbuns que ele já produziu na vida.

Shania também comentou sobre o seu retorno aos palcos em Las Vegas em 2012, com o show “Still The One“.

“Na primeira foi uma coisa que eu estava petrificada em fazer, teve muitas dúvidas e muita hesitação da minha parte, porque eu ainda estava recuperando minha voz, então, eu procrastinei por muito tempo sobre cantar de novo ou mesmo tentar cantar de novo.”

“A única coisa que realmente me puxou, foi ter um prazo e colocar alguma pressão. Então, eu demorei um pouco para aceitar, mas quando aceitei, eu tinha que cair de cabeça e fazer acontecer.”

E há uma diferença em voltar à Las Vegas agora, já que a cantora esteve envolvida em toda a produção do show “Let’s Go!“, que segue no Zappos Theater.

“Na noite de abertura, eu estava muito pronta, não estava nem com medo, não dava para acreditar. Eu trabalhei tão duro e estava preparada. Eu também acredito que quanto mais você se prepara, menos medo e ansiedade você sente sobre alguma coisa. Então estar envolvida com a produção, para mim, fez com que tirasse muito da minha ansiedade. Na hora que estou no palco me apresentando, eu sei de cada coisa que está acontecendo.”

E todo esse envolvimento com a produção a deixou inspirada para criar cada vez mais músicas e que já está em estúdio gravando demos para seu novo álbum.

“Criar música é minha parte favorita enquanto artista. Eu poderia viver sem qualquer outra música, menos sem criar música. Mesmo que ninguém fosse me ouvir, eu preciso disso como algo meu, é uma terapia para mim e uma indulgência que eu preciso.”

O podcast de George Ezra está disponível completo no Spotify, e você pode ouvir logo aqui abaixo:

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