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A cantora Shania Twain já comentou os abusos que sofreu por parte do padrasto diversas vezes. Pela primeira vez, a cantora expôs o caso em sua biografia de 2011, “From This Moment On” e, desde então, mencionou quem por diversas vezes, ela, as irmãs e a mãe passaram por situações traumáticas, se vendo forçadas algumas vezes, a até mesmo, deixar a casa da família.

Em entrevista recente ao 60 Minutes, a cantora relatou como se sentia diante das cenas de violência doméstica e como encarava a figura de seu padrasto frente a essas situações.

Confira a matéria abaixo, produzida pelo site Closer Weekly e traduzida pela nossa equipe:

Ao longo de sua vida, a estrela country Shania Twain passou por situações pessoais inimagináveis. Em uma nova entrevista ao 60 Minutes, a cantora (52) se abriu sobre os abusos físicos, verbais e sexuais de seu pai adotivo durante sua infância.

“Ele simplesmente tinha problemas – e, na época, eu olhava para aquele homem como alguém que não estava sendo ele mesmo. Era como se ele tivesse dupla personalidade”, disse Twain, acrescentando que seu pai adotivo sempre gritava “vulgaridades” para ela. Os pais da estrela, Clarence Edwards e Sharon Morrison, se divorciaram quando ela era jovem e, sua mãe, casou novamente com Jerry Twain, que se tornou abusivo com Shania e sua mãe.

“Eu me envolvi fisicamente algumas vezes nas brigas dos pais, porque eu simplesmente achava que ele iria matá-la. Em uma dessas vezes, ele ia matá-la”, revelou a cantora.

Em sua biografia de 2011, “From This Moment On”, Shania comentou o abuso de Jerry e um episódio em particular onde seu padrasto bateu em sua mãe inconsciente e afogou sua cabeça no vaso sanitário. “Eu corri por trás do meu pai com uma cadeira nas mãos e bati nas costas dele”, escreveu. “Antes que eu conseguisse fugir, ele deu um soco no meu maxilar. Com a adrenalina bombeando, eu o soquei de volta!”

Quando Shania tinha 22 anos – e sua carreira estava começando – seus pais morreram em um acidente de carro e a aspirante a estrela teve que ajudar a criar os seus filhos mais novos. “Naquele momento de minha vida, eu preferia ter morrido com eles. Era algo do tipo, ‘Isso é muito para eu aguentar’”, disse a cantora durante a entrevista. “Mas, eu nasci para ser uma lutadora e uma sobrevivente.”

Atualmente, Shania fez um retorno triunfante após um hiato de 15 anos. “São tantos desafios ao voltar a fazer algo que você não faz há muito tempo. Não estou prestes a desistir agora!” ela confessou recentemente. “Eu senti como se tivesse escalado uma enorme montanha, estivesse de pé, em cima dela, olhando Deus nos olhos e dizendo: ‘Aqui estou! O que eu tenho que fazer agora?’”

Julia Birkinbine
CLOSER WEEKLY


O novo álbum de Shania Twain, “Now” já está em todas as plataformas digitais desde a última sexta-feira e, para comemorar seu lançamento, Sarah Laing da revista canadense ELLE, fez uma entrevista exclusiva com a cantora, refletindo sobre os últimos anos, seus problemas pessoais e o impacto de suas músicas.

Confira a matéria completa traduzida:

Quando algum músico que você já tenha ouvido vagamente finalmente lança um álbum após um hiato de 15 anos, é notável. Mas quando é um ícone da música canadense – não, mundial – uma estrela country crossover que tem tantos hits, você provavelmente poderia organizar uma maratona de karaokê de 12 horas usando apenas suas músicas e ainda não ficaria sem atrativos. Bem, não poderíamos dizer não para uma conversa com Shania Twain sobre o seu novo álbum, “Now”, poderíamos?

O que precisamos saber sobre esse álbum?

Now”, o que é o “AGORA?” Por que “AGORA” para o título do álbum? Estou no agora. Eu não estou no passado e não estou presa em lugar nenhum. Escrever este álbum definitivamente me tirou de um progresso muito lento, mas também me desacelerou um pouco da sensação de não correr para o futuro o tempo todo, olhando para o próximo passo. Eu estou em um lugar mais bem-sucedido ao fazer este álbum.

O que especificamente te tirou da marcha lenta, digamos assim?

Eu estava passando por muitas reflexões, do tipo, como eu realmente me sinto a respeito da minha infância? Como eu realmente me sinto sobre não ter conhecido meu pai biológico enquanto crescia? Como eu realmente me sinto sobre ser adotada por um homem que se sacrificou muito para me criar e me adotar, me dar seu nome? E então, o conflito desse homem ter uma relação violenta com a minha mãe? Até mesmo por crescer em uma família birracial, vivendo o racismo enquanto criança? Todas essas coisas presas e então, meu divórcio aconteceu. Meu divórcio não foi a pior coisa que aconteceu comigo – a morte dos meus pais foi a pior e perder minha voz foi devastador – mas foi mais uma coisa que não consegui aguentar e que me deixou nesse giro de questionar tudo.

Onde essas voltas levaram você?

Eu entendi muitas coisas. Algumas delas nunca vão embora, e você simplesmente aprende a viver com elas de um jeito diferente. Você aprende a não se desculpar por como elas fazem você se sentir. A composição do álbum é muito, muito transparente nesse sentido porque não me senti constrangida por como as coisas fizeram eu me sentir.

As pessoas ao seu redor se deram conta de que você estava lidando com tudo isso?

Na maior parte da minha vida, ninguém sabia o que passava pela minha cabeça. Não que eu tenha sido desonesta, mas não estava aberta. Eu não estava confiante das minhas opiniões, ou segura de mim mesma para abrir essa lata de vermes. Agora, se faço algo estúpido e constrangedor, eu só digo que estou constrangida, em vez de tentar fingir que não estou.

Você ainda se sente canadense? [Twain vive na Suíça]

Sempre que falo sobre o Canadá, eu sempre falo de como a diversidade cultural sempre foi uma influência positiva para mim. Estou em uma posição interessante porque foi criada em uma família de pioneiros, e naquele período, o racismo contra os índios estava bem vivo. Enfrentamos isso o tempo todo – trabalhos que meu pai não conseguia por ser índio, insultos dos vizinhos, muitas coisas doloridas. [Mas no mesmo período] há um fluxo de imigração que acontece desde que eu nasci e agora temos esse Canadá multicultural que cresceu e construiu uma população nestas muitas culturas. Eu sempre acho isso a coisa mais legal. Eu amo o coração canadense. Sim, não somos gentis falsos. Somos sinceros e se fosse fizer algo errado com a gente, seremos sinceros também. Somos muito sinceros.

Você tem um legado forte de “poder feminino” na sua música.

Lá atrás, era menos aceitável ser feminista e ter uma posição de ser uma mulher confiante que luta por igualdade e com senso de humor nisso. “Feel Like A Woman”, é humorística, tem ousadia, mas está dizendo algo sério. Na verdade, penso que é tipicamente canadense. É como se você estivesse com uma briga em um bar e, uma vez que acabou, vocês tomam uma cerveja juntos. Eu simplesmente sinto que esse é o espírito dessas músicas – isso é o que eu tenho a dizer, agora vamos ser amigos.

Sarah Laing
ELLE


Quinze anos se passaram desde o último álbum de estúdio de Shania Twain, “Up!”(2002), que chegou a atingir o topo das paradas dos Estados Unidos e ficou entre os 5 melhores no Reino Unido.

Promovido pelos singles “Life’s About To Get Good” e “Swingin’ With My Eyes Closed”, o novo álbum da cantora “Now”, têm recebido, em geral, críticas positivas, porém, os elogios têm sido mornos.

O LA Times argumentou que suas cordas vocais ainda não estão bem recuperadas, elogiando a produção e a composição, mas acrescentando: “O problema é o canto de Twain”. A crítica disse que as músicas animadas soam “planas e robóticas” e que não possuem “exuberância”.

O Daily Mail deu três estrelas (dentro de um total de cinco), dizendo “Dê a Twain um punhado de limões e ela arruinará um copo de limonada muito decente. Se ela tivesse decidido, em vez disso, misturar uma dose de whisky, “Now” poderia ter sido realmente atraente em vez de apenas refrescante”.

Por sua vez, o Toronto Sun fez muitos elogios pela “força e otimismo femininos”, mas também criticou sua voz, dizendo que algumas faixas “são tão processadas e modificadas no estúdio que são como distrações”. No entanto, eles concluíram positivamente: “Twain perseverou através de muitas dificuldades pessoais e a mensagem de sobrevivência deste álbum mostra que ela não vai deixar nada a parar”.

Por último, o Nashville Scene também escreveu positivamente sobre o álbum, e pontuou: “Se isso parecer fora de contexto, lembre-se de que o que colocou Twain no mapa em primeiro lugar: combinar o moderno com o tentado e verdadeiro.” O site também destacou: “A realidade é que a música de Twain nunca antes foi tão obscura, e isso é o que a torna interessante.

Now”, o primeiro álbum da cantora em 15 anos já está disponível nas lojas e nas plataformas digitais.

EXPRESS
NASHVILLE SCENE


Shania Twain retorna aos olhos do público em estilo confessional nessa semana. Seu novo álbum, “Now”, é um registro verdadeiramente cru e revelador de um ícone do pop-country, e que convida os fãs para dentro de seu proverbial círculo de confiança. “Now”, um projeto de paixão nascido da devastação pessoal e da recuperação, é o quinto álbum de estúdio da carreira de Twain, e já faz muito tempo. Ela tem trabalhado nisso há, pelo menos, quatro anos, repensando sua data de lançamento muitas vezes, enquanto procurava escrever todas as músicas sozinhas, encontrar uma equipe de produção adequada e reabilitar sua voz depois que quase a perder graças à doença de Lyme.

Mas o que surgiu marca um novo capítulo para uma artista frequentemente reclusa. Twain abre detalhes sobre seu divórcio e suas consequências, abraça um revestimento de prata e dá ao seu som, uma reforma completa, rumando aos fãs de longa data e à nova geração. É tentador descrever suas novas músicas como “com alma”, mas a realidade é que a música de Twain nunca antes foi tão obscura, e isso é o que a torna interessante. Enquanto faixas como o primeiro single “Life’s About to Get Good” e seu acompanhamento “Swinging With My Eyes Closed” estão enraizadas na positividade, outras como “I’m Alright” se destacam pela sua brutal honestidade. Os versos de abertura da música foram diretos ao momento em que o ex-marido e ex-produtor de Robert “Mutt”, Lange informou-a sobre o caso que tinha com a melhor amiga de Twain:

Você me deixou ir
Você teve que tê-la
Você me disse devagar
Eu morri mais rápido
Você disse se cuida
Não fique triste garota
A vida não é justa
É um mundo louco
Mas eu não sou louca
Já abaixei essa pílula.

Da mesma forma, a balada do piano “Where Do You Think You’re Going” é preenchida com emoções conflitantes e entregue com uma voz raspada que evoca memórias da trágica estrela Amy Winehouse. Delicada, vulnerável e desafiadora, parece viver no limbo entre descrença e aceitação. “No caso de você nunca olhar para trás”, Twain começa, “eu quero que você saiba que / Você foi amado como louco / Espero que você viva o suficiente / Para mudar de ideia”.

Mas enquanto os detalhes da separação são afiados – e suculentos – por outro lado, a resiliência de Twain brilha. Ela soa francamente aliviada em “Home Now”, e a pegada peculiar de “Let’s Kiss and Make Up” mostra que ela não desistiu do amor. (Desde 2011, Twain casou-se com o empresário suíço Frédéric Thiébaud, anteriormente casado com o ex-melhor amigo acima mencionado).

Ao longo das 12 músicas (16 na edição deluxe), Twain brinca com um novo som após o outro. Ela as co-produziu com uma equipe de quatro guias de estúdio não-country – Ron Aniello, Jake Gosling, Jacquire King e Matthew Koma – trabalhando para emparelhar elementos de seus sucessos maciços dos anos 90 com a diversidade do novo country.

As batidas de abertura de “Swinging With My Eyes Closed”, por exemplo, vão lembrar muitos de “Any Man of Mine”, e é provavelmente por isso que foi escolhida como o segundo single. Enquanto isso, o violão e a batida do rock country de Twain acostumados à perfeição volta ao longo do álbum. Mas, por bem ou por mal, é a infusão do eletropop, batidas do euro-clube e até mesmo de reggae lento que definem o novo som de Twain.

Se isso parecer fora de contexto, lembre-se de que isso é o que colocou Twain no mapa em primeiro lugar: combinar o moderno com o tentado e verdadeiro. Mesmo assim, provavelmente haverá muitas críticas quanto à abordagem, bem como a falta de enormes refrões clássicos instantâneos – como se fossem fáceis de encontrar. Mas não há nada para a cantora alcançar comercialmente, e isso não parece ser o que Twain está procurando com “Now”. Os dias de vender 40 milhões de cópias por um álbum como “Come On Over” já foram, então, encare isso como uma artista lendária que procura provar seu próprio valor criativo – para si mesma acima de qualquer outra pessoa.

Ainda assim, é difícil não comparar o que Twain faz com o sucesso monumental de seu passado. Ela definiu a barreira entre o country e o pop e levou o gênero ao caminho da expansão, que ainda segue até hoje. Mas o formato mudou desde o tempo que esteve sob os holofotes, e uma geração inteira já passou – é sério, e passaram 20 anos.

Seria loucura comparar “Now” com o seu trabalho inicial. Em vez disso, pense nisso como uma artista sem muito para ganhar, que sempre foi sensível aos holofotes, a caminho de compartilhar algo profundamente pessoal. Goste ou não, isso carrega coragem.

Chris Parton
NASHVILLE SCENE


Na reta final para o lançamento do álbum “Now”, a cantora Shania Twain ganhou destaque no site The Tennessean. A matéria ressaltou o significado do novo álbum, e o impacto na carreira e vida de Shania.

Além disso, a matéria, que contou com uma entrevista exclusiva, também falou sobre dueto da cantora com Lionel Richie – em 2012 – e como o apoio dado pelo cantor foi importante para resgatar a confiança em sua voz.

Trata-se de comemorar a sobrevivência, perseverança, otimismo, abraçar a esperança”, disse Twain à publicação.

O álbum está programado para a próxima sexta-feira (29).

Confira a matéria completa traduzida abaixo:

O novo álbum de Shania Twain, “Now”, não trata de divórcio. Trata-se de sobrevivência.

“Dizer que é sobre o divórcio dá muito crédito ao divórcio”, disse Twain. “Eu me senti ofuscada pela falta de expressar as camadas de decepção, traição, abandono, destruição, todas essas coisas que estão acontecendo desde o dia em que eu nasci. Ele acabou de se tornar um cenário de estrangulamento. O divórcio foi a última gota”.

Twain, a pioneira do country pop de hoje, lançará seu primeiro álbum de estúdio novo em 15 anos na sexta-feira. “Now” contém 12 músicas – ou 16 na versão deluxe – que Twain escreveu sozinha, incluindo seu primeiro single, “Life’s About To Get Good”, e uma nova música “Poor Me”. Ela também coproduziu o projeto, que é uma caminhada introspectiva através de alguns de seus momentos mais sombrios e sua luta para ressurgir de suas devastações mais recentes, a perda de sua voz e seu divórcio do ex-marido, famoso produtor Robert “Mutt” Lange.

“Trata-se de comemorar a sobrevivência, perseverança, otimismo, abraçar a esperança, não ignorar onde você está, se estiver escuro, mas também não ignorar a luz no final do túnel”, disse Twain sobre “Now”. “Eu penso que se não enfrentamos nossa dor, estamos presos para sempre. Você bate na porta a tempo quando faz isso. O mundo continua em frente sem você”.

Sentada em uma cadeira reta no quarto de um elegante Airbnb no Printers Alley, Twain disse que seu hesitante retorno ao estúdio de gravação, depois de sofrer de paralisia vocal, começou há anos sob a insistência diligente de Lionel Richie. Richie queria que Twain cantasse no álbum de duetos country, “Tuskegee”, que foi lançado em 2012. Mesmo ela recusando, Richie voou para sua casa nas Bahamas e gentilmente a convidou para gravar “Endless Love”.

“Eu não sabia que ela não estava cantando ou no palco em sete anos”, Richie disse ao Tennessean na época. “Ela entra e me anuncia 15 minutos antes de entrar e gravar a música, que não pode fazer isso. Eu disse a ela: ‘Deixe-me vê-lo por um minuto em silêncio, longe de (todos)’, então, no caso de alguém me ver afetar a morte, não conseguimos verificar isso exatamente”, ele brincou.

Richie disse a Twain que eles tinham algo em comum – ambos estavam com medo. Mas ele a convenceu de que eles triunfariam sobre seus medos juntos. A primeira nota que Twain cantou em “Endless Love” é a primeira nota que ela tentou cantar em sete anos.

“Eu coloquei minha confiança nele…e fiquei espantada com o que eu consegui fazer com a minha voz, mesmo antes de realmente poder entender o que estava errado com isso”, disse ela. “Foi um dos melhores momentos da minha vida, então fico feliz por ele ter feito isso. Isso realmente me fez perceber que ‘Uau, eu obviamente consigo’”

Twain, que vendeu mais de 75 milhões de álbuns em todo o mundo e é a artista feminina com maior vendagem na história da música country, perdeu sua voz cantora anos antes de perder seu casamento. De 2002 ou 2003 até 2012, Twain disse que não tinha “voz de canto em que pudesse confiar”. Seu casamento com Lange, o produtor que ajudou a definir o som do country pop, terminou em 2008 quando ela descobriu que ele estava tendo um caso com a amiga dela. Twain encontrou o amor novamente com Frederic Thiebaud, que antes era casado com a amiga com quem Lange teve o caso. Twain e Thiebaud casaram em 2011.

Depois de gravar com Richie, Twain aprendeu que sua paralisia vocal foi causada pela doença de Lyme. Embora a doença lhe custasse uma década de carreira, ela se considera sortuda de não ter atacado seu coração. Para ela, era uma “questão neurológica”, atrofiando os dois nervos responsáveis pela função de suas cordas vocais. Os nervos não estão igualmente atrofiados, o que complica o canto ainda mais.

“Suas cordas vocais têm que abrir e fechar simetricamente”, explicou. “Se não o fizerem, é como andar com uma coxa. Isso criou muita tensão muscular em torno da laringe. Isso é apenas algo que eu tenho que lidar o tempo todo”.

A condição ainda impede Twain de cantar espontaneamente, mas ela a combate com extensas rotinas vocais de aquecimento que ela considera “humilhante”. Por mais de 90 minutos, ela tem que forçar sua voz a executar habilidades que não partam mais naturalmente até começar a se apresentar a um nível com o qual ela está confortável.

“Tudo começa a mexer com sua mente, aumentando a confiança em seu instrumento novamente”, explicou. “Foi uma jornada inteira disso. Eu ainda tenho apreensão após os aquecimentos, mas o bom é que eu não sou uma cantora de ópera, que precisa ser classicamente exato? Tenho jogado e posso improvisar”.

Twain sentiu os movimentos de um novo álbum em 2011. Não aconteceu até que ela completasse sua residência de dois anos no Colosseum no Caesars Palace em Las Vegas em 2014, montasse uma turnê norte-americana em 2015 e sentisse confortável no estúdio para poder se comprometer com o projeto de um álbum.

Quando chegou a hora de começar a preparar o álbum, a abordagem prática de Twain era necessária porque o conteúdo era muito pessoal. Ela chamou seu processo de escrita de “perigoso porque é muito introspectivo” e disse que sem coautores para influenciar a direção do álbum é a coisa mais profundo e mais puro que ela já passou musicalmente.

Em “Life’s About To Get Good”, ela canta, que não estava apenas quebrada, ela foi despedaçada antes de estar pronta para ser amada de novo. Ela refletiu sobre sua vida de desapontamentos em sua música “Here We Go Again”.

Twain foi abandonada por seu pai biológico e criada por um pai adotivo que era amoroso e interessado com seus filhos, mas abusivo com sua mãe. A família de Twain morava na pobreza no Canadá, muitas vezes tendo que escolher pagar o aquecimento ou comprar comida.

“Nós vivíamos com leite e pão ralado por dias…definitivamente não é suficiente nutricionalmente”, disse ela. “E esses foram os sacrifícios que todos nós tivemos fazer para sobreviver. Sabendo que você não pode confiar em outras pessoas, isso é um sentimento que eu estava experimentando uma e outra vez na minha vida”.

Quando Twain estava no início dos anos 20, seus pais foram mortos em um acidente de carro e ela assumiu a responsabilidade de criar seus irmãos mais novos – um processo que como ela notou, atrasou o início de sua carreira de gravação até os 30 anos.

Ela achou que tinha encontrado seu parceiro de carreira e vida com Lange, mas com seu divórcio, ela também perdeu a segurança.

Twain sabe que ela não é a única pessoa a enfrentar a pobreza, a perda, a traição e o divórcio, e é por isso que ela valoriza compartilhar sua história.

“É importante ter uma influência positiva sobre quem ainda se preocupa com minha música, e torna muito mais importante escrever sobre coisas ou cantar sobre coisas que se relacionam com problemas reais”, disse ela. “Tudo aconteceu comigo em grandes doses. Até senti que Deus me decepcionou quando meus pais foram levados. Mas eu perseverei, e muitas músicas falam sobre esse triunfo. Sinto que é minha responsabilidade compartilhar.”

No início de sua carreira, Twain redefiniu o som da música country e influenciou uma geração de cantores. Muitos dos hits de Twain, incluindo “Any Man of Mine”, “Man! I Feel Like a Woman!” e “Honey, I’m Home”, pregavam o empoderamento feminino pontuado com riffs de guitarra.

“Shania foi um ídolo para mim, porque ela representava força e era sexy sendo elegante e, como mulher, é uma coisa difícil de fazer enquanto artista”, disse a cantora americana Lindsay Ell. “É tão difícil para os artistas lendários em nosso formato voltar com músicas novas, porque você quer ouvi-los do jeito que eles eram, mas depois querem se reinventar. A Shania Twain de hoje não é a mesma mulher que ela era há 15 anos, mas acho que ela passou por essas águas muito bem”.

A presidente da Universal Music Group Nashville, Cindy Mabe, chamou a música de Twain de “um grampo da cultura pop” e disse que ela “continua sendo um ícone de música global tão importante e relevante para o atual estado da música hoje como qualquer um”.

“Se você tem seis anos ou 50 anos, conhece a música de Shania”, disse Mabe.

“Now” continua a construir sobre o relacionamento que Twain construiu com as mulheres – um de usar o humor para encontrar conforto e confiança em sua sexualidade e pedir o que eles querem. Desta vez, no entanto, ele vem de um lugar diferente em seu coração.

“Estou me sentindo mais confortável do que nunca agora, enquanto uma artista feminina, especialmente enquanto uma pessoa envelhecida”, disse Twain, 52. “Há muita importância no envelhecimento. Mesmo que eu parecesse ter 60 anos, não é disso que se trata. O foco para mim, mais do que nunca, é realmente…aproveitar ao máximo a minha vida”.

Cindy Watts
THE TENNESSEAN


Há apenas alguns poucos dias do lançamento do mais novo álbum de Shania Twain, a revista americana Rolling Stone decidiu fazer um guia faixa a faixa sobre o novo álbum.

Now” marca o primeiro álbum da cantora em 15 anos, após ter superado inúmeros problemas pessoais de voz. Além disso, esse é seu primeiro trabalho sem Mutt Lange, produtor responsável pelos seus trabalhos anteriores.

Segundo a publicação, “Now” é um álbum “sobre a reconstrução de uma carreira e de um coração partido.” A mistura de gêneros que deixou Shania famosa, segue também neste álbum, com o crédito da produção sendo compartilhado “com um punhado de veteranos dos mundos rock e pop”.

Confira abaixo a descrição música a música do novo álbum, feitas pela revista:

1. “Swingin’ With My Eyes Closed”

Em um aceno para o passado de Twain, “Now” começa com uma batida curta e pisoteante do mesmo estilo que “Any Man of Mine”. Então, as guitarras elétricas desaparecem e os tambores começam a chocar, levando “Swingin ‘With My Eyes Closed” ao pop tropical.

2. “Home Now”

Se “Swingin ‘With My Eyes Closed” se escora no pop de Twain, “Home Now” brilha uma luz sobre as raízes do country, colocando banjo e violino em um riff monstruoso que ecoa durante toda a música.

3. “Light of My Life”

Batidas de bateria e melodias de teclas menores empurram esta música de amor temperamental para a frente. Entregue por um admirador secreto a uma paixão desconhecida, a música é realmente um pouco assustadora, com Twain prometendo salvar-se para um homem que não percebe que ela existe. No entanto, o humor brilha durante o coro, onde Twain entrega uma de seus refrões mais fortes das últimas duas décadas.

4. “Poor Me”

Os corações partidos não se corrigem facilmente. Quase uma década depois de se separar de seu ex-marido e ex-produtor, Mutt Lange, Twain abre o divórcio que a deixou desesperada e sem raízes. “Eu queria que ele nunca tivesse a conhecido”, ela canta francamente. Pelo refrão da música, no entanto, ela decidiu seguir em frente, entregando um dos trocadilhos mais fortes do álbum – “me dê outra dose” – pelo caminho.

5. “Who’s Gonna Be Your Girl”

Exuberante e adorável, “Who’s Gonna Be Your Girl” começa com guitarra e suaves cordas, antes de abrir caminho para um coro encharcado de harmonia. O verdadeiro ladrão de cena, no entanto, são os vocais de fundo, dignos de Mutt Lange, que poderiam ter sido usados em “Adrenaline” de Def Leppard.

6. “More Fun”

Como um número de Chicago atualizado para o rádio pop mainstream, “More Fun” mistura o atrevimento e o swing do piano com a batida dance. “O tempo de nossas vidas está aqui”, Twain insiste durante o segundo verso, antes que outro coro venha a entrar em cena.

7. “I’m Alright”

“Ninguém se desfaz do jeito que acontece comigo quando se trata de você”, admite Twain, examinando os destroços deixados por um relacionamento falho. Enquanto as guitarras acústicas e a bateria formam um pesado som ao fundo, ela abre caminho para a resiliência, atingindo seu pico durante palmas e o trecho acapela.

8. “Let’s Kiss and Make Up”

Como “Swingin ‘With My Eyes Closed”, “Let’s Kiss and Make Up” dá uma reforma exótica e praiana ao country-pop de Twain, com notas de mariachi pontuando cada coro e um sulco digno de reggae correndo sob os versos.

9. “Where Do You Think You’re Going”

Twain entrega um vocal poderoso nesta balada ao piano, que se move de uma introdução crua e bruta – durante a qual você pode ouvir o banco do piano rangendo – em um coro de orquestra, digno de uma trilha sonora de filme.

10. “Roll Me on the River”

Com tambores tribais dignos de O Rei Leão e vocais de fundo empilhados, acumulados. Em “Roll Me On The River” Twain encontra o meio termo sob a alma, o evangelho e o R&B global.

11. “We Got Something They Don’t”

Quase 20 anos depois de “You’re Still The One”, Twain e o co-produtor Jacquire King revisitam o “nós contra o mundo”, estabelecendo “We Got Something They Don’t” para um pano de fundo com percussão estrondosa e a melhor linha de baixo do álbum. Há até um “hoo” digno de Michael Jackson durante os 30 segundos finais – uma saudação de um guincho dos noventa para outro.

12. “Because of You”

Twain deixa seu passado desgarrado e canta para seu atual parceiro, Frédéric Thiébaud. “Por causa de você, eu sou eu”, indo direto ao refrão da música, entregue com a ajuda de uma guitarra acústica e bateria leve.

13. “You Can’t Buy Love”

Palmas e uma progressão de acordes destacam esta saudação ensolarada a todos aqueles que perseveram diante de obstáculos. A música mais tarde se dirige para o território do grupo das garotas, graças a harmonias multi-rastreadas que engrossam a melodia principal de Twain.

14. “Life’s About to Get Good”

Com o pulso eletro-pop e os ganchos do campo de arena, o primeiro single de “Now” constrói uma ponte entre o presente e o passado de Twain. É também o seu primeiro hit Top 40 em uma dúzia de anos. A vida está prestes a ficar boa, na verdade.

15. “Soldier”

Outro número de piano pesado, “Soldier” encontra seu narrador cantando para um soldado ausente que passou muito tempo longe de casa. Twain dá-lhe o tratamento poderoso de balada total, junto a mistura de cordas e drama de Hollywood.

16. “All in All”

Now” é outra reflexão sobre as reviravoltas da vida, cantada por uma especialista do country com conhecimento de sobra e melodias para explorar. “As coisas que eu sempre pensei que eram estranhas não são tão estranhas”, ela canta simplesmente, ao mesmo tempo em que as notas borbulham e um riff de guitarra inspirado dos anos oitenta tocam ao fundo.

Robert Crawford
ROLLING STONE




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