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Vestida em um terninho todo dourado, Shania Twain inaugurou nesta terça-feira (27) sua exposição no Country Music Hal Of Fame And Museum em Nashville.

Nervosa e animada, Shania relembrou alguns momentos de sua vida e de sua carreira durante seu discurso. “Enquanto os anos 90 passavam e toda aquela loucura – o que era uma loucura linda – eu nunca consegui aproveitar o momento, eu estava sempre correndo para a próxima coisa a fazer, correndo para o futuro.

Twain, que se tornou a cantora feminina com maior vendagem da música country de todos os tempos, aproveitar para explicar o que mais sentiu falta nos anos em que esteve afastada da música. “O que eu desejei por muito tempo foi apenas me familiarizar, reencontrar acho que é uma palavra melhor, com os meus maiores apoiadores, os fãs. E eu percebi o quanto eu senti falta deles.

Em contrapartida às memórias apresentadas por Twain aos espectadores, a cantora também aproveitou para falar de sua evolução ao longo dos anos e sobre o significado de seu novo álbum “Now”, que será lançado em setembro deste ano. “Agora, eu escolho viver o momento, apreciar minhas novas músicas, aproveitar o momento”, e acrescentou, “Nesse novo álbum, eu não estou correndo para o futuro, não estou fugindo do passado. Eu não estou me desculpando pelo passado, estou reconhecendo os tempos difíceis e dizendo ‘Sabe, eu não estaria aqui sem eles.”

Rodeada por figurinos, fotos e histórias registradas ao longo de sua carreira, Twain mostrou-se feliz e emocionada, ao relembrar momentos icônicos e especiais de sua carreira, sem se esquecer de todas as dificuldades e momentos ruins que enfrentou.

Eu não quero revivê-los, mas não estou fugindo deles e não estou com pressa, eu simplesmente estou aqui, agora, sendo quem eu sou. E estou agradecida por estar aqui. É um milagre.

A exposição “Shania Twain: Rock This Country” continua aberta ao público do Country Music Hall Of Fame And Museum até meados do ano que vem.

Fonte: News Channel, ABC News Radio

Confira o discurso completo de Shania no Country Music Hall Of Fame And Museum:

Eu era um pouco diferente, eu falo mais devagar agora, eu percebi. Mas eu falava incrivelmente rápido, eu era um pouco imperativa na verdade. Eu era muito animada e energética, queria estar pronta a todo momento, vivendo o futuro, vai, vai, vai. Foram pessoas como Norro, Buddy Cannon, Harold, todos eles disseram, me chamando de Eilleen, “sabe, talvez você devesse se acalmar um pouco” e eu prometi demais quando eu cheguei na cidade.

Eu sou uma canadense de uma cidade pequena de mineradores e eu falava como um lenhador algumas vezes, perguntava isso, perguntava aquilo. Tive que limitar isso e tive que melhorar minhas boas maneiras para conseguir ficar na mídia. Então, meu começo em Nashville foi uma preparação para o que estava por vir e eu abracei isso como uma parte importante na minha vida, sabendo que não haveria volta. Quando cheguei a Nashville, com um contrato de gravação, o que era um milagre, eu não tinha meus pais pra ligar e dizer “olha, não está dando certo” ou “podem me mandar algum dinheiro?”. Eu não tinha ninguém pra me socorrer e minha nova família era agora, o futuro, e o que eu faria com esse futuro.

Meu começo foi modesto e bem difícil, mas me preparou para me levantar sozinha. Levantar sozinha não porque eu fiquei sozinha, mas porque eu tinha que achar a pessoa forte dentro de mim, para poder me levantar sozinha no sentido de que ninguém iria tomar as decisões por mim. Na maior parte, porque eu não queria e sei que, a não ser que fosse forte e me levantasse sozinha, eles tomariam aquelas decisões por mim e eu nunca seria quem eu queria ser. E eu assumi esses riscos. Mesmo hoje, eu preferiria trabalhar em qualquer outro trabalho, sabe, “Bem-vindo ao MacDonald’s, posso anotar seu pedido?”, ou vendendo jeans, ou cantando em cafeterias, se eu tivesse que abrir mão das minhas ideias e não pudesse me expressar criativamente e artisticamente.

Eu tive muita sorte nos anos 90, por ter feito parceria com Mutt Lange e poder desenvolver minha arte como compositora e artista. Ele me deu todas as liberdades, respeitou isso, respeitou minhas opiniões e eu cresci, naquele momento. Mas quando aquilo acabou, eu estava sozinha de novo, e não sabia por onde começar, não sabia por onde continuar. Então, voltei à primeira etapa, e me dei conta de que me ver sozinha não foi algo tão ruim, ao menos foi uma oportunidade de me reencontrar com a independência de novo e testá-la, me conectar de novo de onde comecei, que foi seguir meu próprio caminho na vida.

De novo, eu digo, eu nunca estou sozinha. Eu sempre tenho pessoas ao meu redor que me amam e se importam comigo. O que eu desejei por muito tempo foi simplesmente me reencontrar, reunir acho que é uma palavra melhor, com meus maiores apoiadores, meus fãs, e me dei conta de como senti falta deles. Eu passei correndo pelos anos 90, e toda aquela loucura, que era uma loucura bonita, mas nunca consegui aproveitar o momento e estava sempre correndo para a próxima coisa, correndo para o futuro. Eu realmente não curtia os fãs da forma como faço agora. Agora quando estou no palco, eu olho para eles como histórias de vida, pessoas que eu entendo e pessoas pelas quais eu escrevo música.

Nesse novo álbum “Now”, eu não estou correndo para o futuro, não estou fugindo do passado, não estou me desculpando pelo meu passado, eu estou reconhecendo os momentos difíceis e dizendo “eu não estaria aqui sem eles”. Eu não quero revivê-los, mas não estou fugindo deles, nem correndo mais. Eu só estou aqui, agora, sendo quem eu sou e estou agradecida por estar aqui, é um milagre que eu esteja aqui. Como é que eu cheguei aqui?

Meu único arrependimento de tudo isso é que meus pais não estão aqui para ver isso e enquanto eu passava pela exposição lá em cima, eu passei pelo começo, a foto de bebê, cantando enquanto criança, e eu então eu vi onde meus pais se separaram da história. Então, quando está tudo exposto à sua frente, se algum de vocês tiver a oportunidade de visitar seus álbuns de fotos e caminhar pela sua vida de modo tangível assim, isso vai te assusta tão corajosamente que você fica maravilhado com o fato de que a vida continua com ou sem algumas das coisas que você ama ou esperava que durariam pra sempre. Isso ficou bem claro lá em cima, muitos rostos que eu vi durante a exposição de pessoas que se foram, voltaram, foram, voltaram, foram. E é assim, a vida vai continuar assim mesmo.

Mas por agora, eu escolho viver o momento, aproveitar minhas novas músicas, aproveitar esse momento, todos vocês e a gratidão que estou sentindo por estar aqui, como diabos eu cheguei aqui? Obrigada!

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