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Felicidade após a traição“, o artigo da Vanity Fair italiana, ressalta como a cantora country Shania Twain conseguiu seguir em frente após a traição de seu marido e então produtor Mutt Lange com seu melhor amiga e confidente. O artigo, de três páginas, conta ainda com uma entrevista com a cantora, enquanto ela está em Londres, promovendo seu novo disco “Now“, o primeiro em 15 anos, que deve chegar às lojas em 29 de setembro.

Eu escrevo músicas desde que eu tinha dez anos e é como um segunda pele para mim. Mas depois de trabalhar em conjunto por tanto tempo, eu estava determinada a fazer tudo sozinha. Foi muito libertador, de alguma, como voltar a ser criança“.

Estamos na suíte de um hotel em Londres, Shania Twain, com uma longa jaqueta jeans com strass e calças escuras, está promovendo “Now“, seu primeiro álbum em 15 anos. Não é um retorno qualquer.

“Minha voz mudou, é inútil negar. Mas não para pior. Enfim, é a voz que eu tenho agora e eu aceito: porque eu não apreciá-la?”

O desejo de vingança contra seu marido, que trabalhou com Lady Gaga e AC/DC, entre outros, era tão forte que, pela primeira vez em sua carreira, ela se lançou, embora com a ajuda de outros, na produção do disco. “Eu decidi que queria a atmosfera das canções, seu humor, os instrumentos utilizados. No final, eu descobri que sabia muito mais do que eu pensava e eu gostei do mundo que eu experimentei, eu estava completamente desinibida“.

Com uma variedade de estilos que vão do rock, pop e country, as novas canções de “Now” tem letras que parecem roubadas de seu diário. “Quanto mais tempo as minhas lágrimas caíram, mais selvagem tornou-se o rio / Me matou você dar sua vida para estar com ela. Era hora de esquecer você, para sempre“, canta ela em “Life’s About To Get Good“, single lançado em junho. Mas a melancolia se resolve no jogo de palavras que carrega uma mensagem clara: a vida de Shania Twain começa aos 50 anos (ou 52, ele vai completar em 28 de Agosto).

“Por que devemos esconder de nossos humilhações e decepções, e fingir que sempre vai tudo bem, que somos fortes e tudo é lindo, quando não é assim? Sempre estar na defensiva é emocionalmente cansativo, especialmente se você é uma figura pública: Eu não fiz nada, além de fazer a minha vida um pouco mais fácil”.

Era 2008, quando ela descobriu, após 15 anos de casamento, que seu marido estava tendo um caso com sua melhor amiga e confidente Marie-Anne Thiébaud. Quem descobriu e a avisou foi seu marido, o empresário Frédéric Thiébaud que, com uma reviravolta tornou-se amigo e companheiro de Shania e, em 2011, seu segundo marido. “Ele era a única pessoa que poderia entender a dor que eu senti.” Agora eles são inseparáveis: enquanto ela dá entrevistas, ele espera na sala ao lado, lendo tabloides cujas páginas imortalizam a visita de sua esposa estrela pop pelo Reino Unido.

Shania Twain espera que tornando pública a história de sua traição, a qual também falou na sua autobiografia de 2011, daria “força, coragem e esperança para aqueles que viveram uma experiência semelhante. A vida é cheia de altos e baixos, e os momentos de transição, mas temos que lembrar que você sempre pode se levantar novamente.

E, quanto aos baixos, sua vida economizou.

“Eu percebi que não foi a primeira vez que eu me senti traída, decepcionada ou abandonada. Eu nunca conheci meu pai biológico e essa lesão permanece. Eu foi criada por um pai adotivo (Jerry Twain), que morreu em um acidente de carro com minha mãe. São coisas que derrubam você e fazem perguntar: Deus, por que você tirou dois pais de uma vez? O divórcio me levou a lugares igualmente desestabilizadores, mas também me inspirou a trabalhar em todos os golpes recebidos até aquele momento na vida. Foi um bom baque sim, mas não o pior, e eu coloquei as coisas em perspectiva. Escrever foi a melhor terapia e eu percebi que era uma sobrevivente, e que a força usada para superar todos esses desafios, era a mesma que iria me ajudar também ao passar do tempo”.

Provavelmente nesta nova música “Swinging With My Eyes Closed“, ela imagina ser um pugilista que luta contra a dor, como um bebê que ainda não abriu os olhos pela primeira vez, mas já levantou os punhos para lutar. Se em 2010 ela fundou a organização sem fins lucrativos Shania Kids Can, para dar ajuda, especialmente psicologicamente, para crianças carentes em escolas primárias nos Estados Unidos, foi porque sua infância foi extremamente pobre. Quando criança, ela não tinha casaco para proteger do frio. E para piorar a situação, seu pai adotivo, de quem ela era muito próxima, batia em sua mãe, e as cenas da violência traumatizaram a pequena Shania, sua irmã Carrie e seus dois irmãos mais novos.

Eu vivi tanto sofrimento, humilhação e embaraço que tive que aprender a esconder tudo, manter tudo comigo. Agora eu cheguei a um ponto na vida em que eu não me envergonho mais de quem eu sou e de dizer de onde eu venho. Obviamente, eu nunca iria querer reviver alguns momentos, mas estou pronta para me livrar de toda a dor, mesmo cantando.

Parece que Shania encontrou uma nova dimensão nos concertos, completamente abandonados depois que, em 2004, ela retirou-se com seu marido e filho para sua casa na Suíça, e voltou apenas dez anos mais tarde.

Agora que ela encontrou uma nova voz ( “você não se recupera da disfonia, mas eu aprendi a lidar com ela“), a cantora e compositora canadense está pronta para uma turnê, e está animado para cantar na cerimônia de abertura dos US Open no final de agosto. O que nunca vai mudar, garante, é o isolamento que precisa para escrever novas músicas. “Eu tenho que estar isolada de tudo, ninguém precisa saber da minha existência.”

Enquanto criança, passava horas com uma guitarra pela floresta, onde acendia uma fogueira e tocava. Ela volta a ser menina na balada “Light Of My Life“, onde imagina estar apaixonada por uma pessoa que a ignora. Mas ela continua a sonhar e esperar que ele mude de ideia.

Gosto de sonhar e hoje estou em uma fase positiva que me permite fazer isso. Quando você vive no passado, a única coisa que espera é o futuro. Mas pra que? Acaba que perdemos o que está no meio, o “agora”: a verdadeira vida.


 

 

 

 

 

Fonte: Vanity Fair, Itália

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