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Aproveitando a onda de entrevistas para a divulgação de seu novo álbum “Now”, programado para o próximo dia 29 de setembro, o site Independent conversou com a estrela country Shania Twain sobre sua relação com os fãs, a composição de suas novas músicas e sobre o futuro, aguardado ansiosamente pela cantora.

Confira a tradução completa da entrevista abaixo:

Shania Twain é um ícone, vamos começar com isso. Artista country com maior vendagem de todos os tempos, uma artista com 5 Grammys por baixo de sua estampa de leopardo, 75 milhões de álbuns vendidos no mundo todo, e três discos de diamante: “The Woman In Me” de 1995, “Come On Over” de 1997 – um dos maiores álbuns da história da música – e “Up!” de 2002.

Quando ela anunciou que iria lançar um novo álbum, “Now” – o primeiro em 15 anos – em setembro deste ano, foi como o retorno de uma parte longe e muito amada da família. Deu-se depois de uma batalha de oito anos contra a doença de Lyme, uma recuperação que a acompanhou durante uma residência de dois anos em Las Vegas em 2012, e o uma turnê de retorno em 2015: “Rock This Country”.

Este que vos escreve é um dos muitos, muitos fãs que ouviram a primeira música dela ao 5 anos de idade, graças a um familiar que comprou seu segundo álbum recorde “Come On Over”, alguém que mais tarde iria se arrepender da compra quando um fã o obrigou a assistir as 16 rotinas de dança que haviam surgido para cada faixa no álbum. Especialmente desde que tocaram esse álbum praticamente todos os dias por 10 anos seguintes.

Em um cômodo do Langham Hotel em Piccadilly, Londres em uma tarde de sexta-feira – dois dias antes de apresentar um triunfante set de 30 minutos no Radio 2 Live in Hyde Park – Twain sentou e conversou animada sobre o novo álbum, com mais energia, considerando que estava acordada e com a impressa desde as 6h da manhã.

O que realmente tem me surpreendido dessa última turnê, mesmo alguns dos jornalistas, pessoas no rádio, tantas pessoas na indústria e os fãs, foi ver fãs crianças”, disse ela, radiante. “É como se houvesse algum tipo de distorção no tempo.

“É estranho, nem tinha pensado nisso até recentemente. Eu estava na minha turnê há um ano e meio, eu via todos essas pessoas de 20-35 anos de idade e pensando, por que alguém em seus 20 anos ainda sabe quem eu sou?”, Ela diz rindo.

“Então eu comecei a conhecê-los, eles me disseram que o primeiro show que viram foi o meu, seu primeiro disco, e isso aconteceu comigo, claro! Então, agora entendo, e é tão legal, é muito divertido para mim. Muitos artistas não têm esse privilégio, então fico muito animada de poder conversar com as pessoas que agora podem falar por si mesmas. Perdi muito disso no momento, e agora estou realmente em um lugar diferente”.

NOW é de longe o álbum mais brutalmente pessoal que Twain já fez; canções como “Poor Me”, aparentemente narra alguns dos momentos mais difíceis de sua vida como se fosse ontem. Escrever este álbum foi uma oportunidade de criar algo por conta própria, já que antes, ela estava acostumada a trabalhar com o marido, o produtor Mutt Lange.

“Eu não queria que houvesse influencia”, ela afirma com a cabeça. “Provavelmente será o álbum mais puro, nesse sentido, que eu já fiz.

“Eu vou compôr um álbum inteiro de novo? É muito solitário e isolado fazer isso. Eu gostei, e eu precisava fazê-lo. Eu escrevo músicas sozinha, eu fiz isso toda a minha vida, e em minha colaboração com Mutt ainda passava muito tempo escrevendo. Então, escrever sozinha significava que eu assumiria toda a responsabilidade, estaria isolada e provavelmente perdida, não tendo realmente perspectiva. Então, era obrigatório fazer isso pessoal – eu deixei que fosse – e eu precisava disso, eu realmente precisava da terapia disso”.

Twain disse que NOW não é um álbum de divórcio, e não parece ser assim. Há pouca dificuldade no ressentimento ou na amargura – ela até parece se divertir um pouco com “Poor Me” – e mais sobre seguir em frente e sentir uma sensação renovada de otimismo, ouvida mais claramente no primeiro single do disco: “Life’s About To Get Good”.

Mas em alguns momentos, contudo, NOW é também uma conclusão, a ajudando a entender o fim de seu relacionamento – pessoal e profissional – que foi dissecado e comentado pelos tabloides por anos.

“Eu acho que a transparência e a antecipação são tão valiosos, e essa é outra razão pela qual eu escrevi esse álbum”, diz ela. “Eu não tenho nada a esconder. Me sinto muito mais leve, respondo apenas a qualquer pessoa que esteja curiosa. Eu gosto de me expressar através da música… é assim que me expresso melhor.

“O tempo para este álbum para mim foi muito importante – eu não quero ter que me esquivar de perguntas, evitar coisas. É muito mais fácil estar aberta. É muito empolgante. É assustador arriscar e enfrentar esse desafio, mas a recompensa é tão grande, e foi necessário pra mim. Mesmo que não funcionasse, eu tinha que fazer isso.”

Apesar de todo esse tempo longe dos holofotes, e do interior da indústria musical, Twain não perdeu sua habilidade de misturar gêneros que você achava que nunca seriam misturados em uma música (“Você deveria ter visto a cara do produtor quando eu disse que queria um reggae na batida!”diz ela) e finalizadas com uma gravação polida, consistente, e 100% Shania.

Escolher produtores foi um processo cuidadoso que a viu diminuir o que começou como uma longa lista para apenas quatro: Ron Aniello [Bruce Springsteen], Matthew Koma (Zedd), Jacquire King [Tom Waits, Kings of Leon] e Jake Gosling [Ed Sheeran, The Libertines, One Direction].

“Eles são muito diferentes um do outro, mas o que eu estava procurando em todos eles era que eles respeitassem o fato que eu estava sozinha nisso”, acrescenta ela. “Eu precisava passar por isso sozinha. E se isso significasse que eles quisessem apenas fazer uma música, ou nada…essa seria parte do meu processo de decisão: quem estava mais aberto para me aceitar como eu estava e me dar uma chance. E quem estava aberto o suficiente para me permitir na produção.

“Eu senti que precisava fazer parte da direção”, continua ela. “Eu não poderia só deixar as músicas assim. Eu baseei minha lista em talento, mas tive que passar pelo processo de dizer: ‘Antes de irmos adiante…esse será o meu envolvimento.’”

De volta para quando “Come On Over” foi lançado – 20 anos no dia 04 de Novembro – o pioneirismo de Twain em misturar o country ao pop era controverso, mas agora, as rádios americanas estão cheias de artistas country que trazem tudo, do rock ao pop, ao reggae até seus sons. Nashville foi aquecida para a ideia de surgir de gênero?

“Eu não sei”, diz Twain sorrindo. “Eu preciso conversar com Taylor Swift sobre isso. Ela é uma artista crossover, entre o country e o pop, e depois, de repente, não é mais country. Eu não sei se foi uma decisão consciente dela ou da indústria. Mas na música country na América..há muito mais gravações com pop no rádio, com certeza.

“Algumas pessoas são muito protetoras com seus gêneros, artistas como: ‘Eu só canto jazz, isso é o que eu faço’ e não querem cantar nada além disso, mesmo sendo muito capazes. É diferente se você está começando, talvez, mas eu sinto que, escrevo música para os meus fãs, e eu acredito neles, que eles vão se relacionar com minha música”.

Twain admite que não tem certeza se aproveitaria o mesmo sucesso fenomenal se tivesse começado sua carreira em 2017.

“É muito mais difícil estabelecer longevidade, acredito nisso”, diz ela. “Com justiça para mim, me estabeleci durante um longo período de tempo. Mas é mais difícil fazer isso agora, com tudo se movendo a um ritmo diferente.

“Talvez, se eu estivesse me lançando agora, não teria a oportunidade de ter essa longevidade, nunca saberemos. Mas estou feliz por ter um relacionamento com meus fãs, e estou me familiarizando com todas essas crianças que agora cresceram”.

Ela também teve muito palpite para voltar-se a música popular. Enquanto ela escrevia, ela voltou para as músicas que cresceu ouvindo: The Eagles, George Michael, Glen Campbell, The Carpenters, o álbum de Natal de Tammy Wynette. Então, sentiu-se bem quando conseguiu voltar para o Top 40.

“Naquele momento em que eu estava ouvindo tudo de novo, foi quando ouvi pela primeira vez Sia, 21 Pilots, todos os tipos, coisas realmente lindas”, exclama ela. “E havia uma lacuna. Eu ouvia Rihanna, coisa de três anos antes, mas as músicas que eu conhecia estavam muito desatualizadas – foi ridículo”.

Ela promete que não serão mais 15 anos antes de ela dar um seguimento ao Now.

“Estou ansiosa para o meu próximo álbum, tive uma ótima experiência com este”, diz ela.

“Depois que comecei, não queria parar, então eu mal posso esperar para voltar para o estúdio. Nunca mais terá 15 anos de espera. Não se eu puder”

Roisin O’Connor
INDEPENDENT

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